terça-feira, 30 de março de 2010

The Dreamers

my own Isabelle and Theo

domingo, 28 de março de 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010

sozinha

às vezes no silêncio da noite
eu fico imaginando nós dois,
eu fico ali, sonhando acordado
juntando o antes, o agora e o depois...

por que você me deixa tão solto?
por que você não cola em mim?
tô me sentindo muito sozinho

não sou nem quero ser
o seu dono
é que um carinho às vezes
cai bem...
eu tenho os meus desejos e planos
secretos!
só conto prá você
mais ninguém

por que você me esquece e some?
e se eu me interessar por alguém?
e se ela de repente me ganha?

quando a gente gosta
é claro que a gente cuida,
fala que me ama
só que é da boca prá fora
ou você me engana
ou não está madura

onde está você agora?

(Peninha)

sábado, 20 de março de 2010

bluffin' with my muffin

- sabe quando um amontoado desse tamanho de amor vira um sentimento maldoso de tão grande?
- isso depende do que você faz com o amor, ele é como massinha de modelar e você o deixa como quiser.
- mas eu amo tanto que transborda, explode e respinga amor em todo mundo...
- Bruna, você é uma vagabunda, isso sim.

segunda-feira, 8 de março de 2010

nós, os Incondicionais

Não posso mais me culpar pela sua incapacidade de ler meus silêncios. Não posso mais, meu querido, carregar esta cruz que é tão maior do que o que meu corpo frágil pode carregar. De uma vez por todas, não tenho mais minha própria permissão para embaçar minha visão com a fumaça de um fogo que já não mais existe há tempo demais para que eu ainda ache que é possível vê-lo aceso outra vez. Não desisto por conformismo, mas porque a solidão me sugou até não restar nem o vácuo, o completo vazio. Vão-se as chuvas, mas ficam-se as poças, meu amor, onde piso todos os dias com os pés cansados seguindo ordens de uma cabeça dura que teima em não trocar de caminho – na próxima tentativa, talvez, ela não esteja mais lá para molhar meus sapatos já mofados.
Perder você foi como procurar incessantemente uma palavra de meu idioma em um dicionário de língua estrangeira. Todos os dias, todas as horas, como uma função automática que eu exercia sem precisar raciocinar direito; obcecada. Exatamente da mesma forma como te amei, e te amo,
sem parar.