não mais que três semanas.
e sempre um sorriso quando lembro:
foi ano passado.
(tão correto e tão bonito -
o tempo é realmente um dos deuses mais lindos).
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
domingo, 9 de dezembro de 2007
uma história embaçada.
caio f.
poderia também começá-la assim - pi-gar-re-ou & disse: diríamos que ele apresentava-se ou revelava-se ou expressava-se (entregava-se, quem sabe?) ou fosse lá o que fosse, naquele momento específico, por uma predileção, tendência, símbolo, ou como queiram chamá-los, senhores, senhoras, aos café amargos, aos tabacos fortes, aos blues lentos, embora a redudância desse último. e os morcegos esvoaçavam ao redor da casa. esse o início.
(...)
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Subproduto
papai,
tá certo, eu me dei mal na escola.
pode parar o jogo, você é o dono da bola.
(Cazuza)
tá certo, eu me dei mal na escola.
pode parar o jogo, você é o dono da bola.
(Cazuza)
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
sem amor, só a loucura.
domingo, 18 de novembro de 2007
sábado, 27 de outubro de 2007
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
eu: o que vais fazer amanhã?
ela: não sei ainda, e você?
eu: também não sei, mas talvez este seja um final de semana bom... depois da exposição vou ao cinema, vou ficar pouco em casa.
ela: e vai com quem?
eu: sozinha, ué.
ela: não gosto de andar sozinha.
eu: porque? eu prefiro, na verdade.
ela: não sei... às vezes acho meio triste. essa coisa de solidão.
eu: defendo isso. você pode ter certeza que só duas coisas na tua vida nunca vão te abandonar.
ela: quais?
eu: uma sou eu, e a outra é a tua solidão.
ela: isto é bom?
eu: depende do ponto de vista, eu creio que sim.
ela: é triste. me remete a um dia ruim.
eu: não consigo mais ver tantas diferenças entre dias bons e ruins, não mais.
ela: ...
Não pretendo me aproveitar,
mas de qualquer forma
quem volta sozinha para casa
sou eu.
ela: não sei ainda, e você?
eu: também não sei, mas talvez este seja um final de semana bom... depois da exposição vou ao cinema, vou ficar pouco em casa.
ela: e vai com quem?
eu: sozinha, ué.
ela: não gosto de andar sozinha.
eu: porque? eu prefiro, na verdade.
ela: não sei... às vezes acho meio triste. essa coisa de solidão.
eu: defendo isso. você pode ter certeza que só duas coisas na tua vida nunca vão te abandonar.
ela: quais?
eu: uma sou eu, e a outra é a tua solidão.
ela: isto é bom?
eu: depende do ponto de vista, eu creio que sim.
ela: é triste. me remete a um dia ruim.
eu: não consigo mais ver tantas diferenças entre dias bons e ruins, não mais.
ela: ...
Não pretendo me aproveitar,
mas de qualquer forma
quem volta sozinha para casa
sou eu.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
"Acho que meu pai sabia, ele provavelmente viu na TV ou leu nos jornais, mas não me contou. Um amigo me disse e eu não acreditei. Tive que ligar pro meu professor de violão e perguntar se ele tinha ouvido alguma coisa. Aconteceu numa sexta-feira, mas eu só soube da notícia no domingo à noite. Nada me atingiu do jeito que a morte do Sid me atingiu. Chorei a noite toda, e era como uma espécie de grito, doloroso, não só por Sid, mas por tudo. Perdi completamente o controle de mim mesmo. Sabe, nada acontece aqui, nunca. E sempre recebo as notícias duas semanas atrasado. Não se lança nada de new wave (ou qualquer outra coisa boa que interesse) aqui, eu tenho que comprar importados do Rio. Tudo é disco, Travolta ou samba. Quando a coisa do punk começou, eu e meus amigos entramos de cabeça, porque alguma coisa estava acontecendo. Nos envolvemos com a música como não acontecia desde os Beatles e os Stones. Era diferente. Sid, John e o Clash - eram todos heróis. Eles pensavam do jeito que a gente pensava; nem mesmo o Airplane tinha batido tão perto de mim. Dava um certo medo, era como dividir alguma coisa, não era apenas ser um fã burro. (...) Ele morreu por causa do que era. E como Brian [Jones], Jim [Morrison] e Gram [Parsons], as pessoas só vão entender depois de alguns anos. Alguns vão esquecer, outros não, alguns já esqueceram, mas quando um herói é de verdade (eu digo herói mesmo), ele sobrevive. Aposto que alguém vai rir lendo isso. Pode rir, você não entende. (...) Eu cresci milênios de 75 para cá. Mas ainda tenho 18 anos. Vejo as coisas um pouco diferentes agora, e odeio... Mas vou passar por isso, e não vou perder (ganhar) como Sid Vicious fez. Eu vou fazer por ele o que ele fez por mim."
- 1979.
- 1979.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
domingo, 2 de setembro de 2007
pela primeira vez na minha vida, na minha vida inteira, diga-se de passagem, eu desejei que se sentisse culpado. fiz de tudo pra isso, usei todas as artimanhas: do meu estômago as minhas mentiras; meu corpo, meu cabelo; minha vida e tudo nela reltivo a você.
eu chorei tanto. aguardo ansiosamente pra que chegue a sua vez.
eu chorei tanto. aguardo ansiosamente pra que chegue a sua vez.
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Last Goodbye
just hear this and then i'll go:
you gave me more to live for,
more than you'll ever know.
(Jeff Buckley)
you gave me more to live for,
more than you'll ever know.
(Jeff Buckley)
quarta-feira, 25 de julho de 2007
terça-feira, 24 de julho de 2007
sábado, 30 de junho de 2007
#1
era pra ser só mais um dia divertido, um dia para se lembrar talvez, mas não era para ser esse o motivo da lembrança, em todo caso, era quase um dia normal. um aniversário e um almoço num lugar diferente, na verdade, nada que seja tão diferente assim, mas o centro da cidade é realmente um lugar com energias estranhas, se é que isso existe. o fato é que eu nunca imaginaria que pudesse, neste dia, acontecer algo com tamanha proporção, levando-se em conta racionalmente que de certa forma é 'ridículo'.
em meio ao meu passeio aparentemente normal ocorre a coisa mais imaginada, porém, desacreditada que poderia acontecer: eu o vi.
da pior forma, maneira, circustância e roupa que poderia. era apenas para pedir uma informação, que diga-se por passagem era bem idiota, e ir embora; mas a hora que ele virou meu coração parou. acho até que travei, o tempo parou de forma tão rápida que na hora eu mal pude perceber.
- como pode? o guri nem era tão bonito assim. sei lá, ele tinha algo.. acho que meu coração ficou.
guspiu algumas palavras tortas as quais eu mal pude entender, não sei se porque estava completamente fora do chão ou porque ele estava bêbado, e então desci as escadas. quase um filme; ouvi algo "mas eu sei aonde ele comprou!", péssima hora pra voltar atrás. mas então de repente, não mais que de repente, o destino prega a maior peça do dia, talvez a mais cruel, a mais doída, a pior.
- já que erramos o caminho agora vamos dar a volta mesmo!
porque tal volta? quem está no mais improvável lugar parece ter se locomovido até láde propósito, indiferente ao meu mais novo amiguinho sentimento. amores-brever-de-centro-da-cidade. maybe. desenrolou mais uma vez algumas palavras ininteligiveis mas desta vez o motivo do não entendimento foi o fato de eu ter saído de mim e não ter conseguido tirar os olhos daquele ser, chegado ao ponto de tê-lo constrangido, creio eu.
nada de especial aparentemente, era só um quê especial, um "gonócio", algo inatingível com palavras; mas havia. estava lá quieto e esperando por mim. talvez a camisa desbotada e velha com marcas de cortes feitos por ele mesmo, talvez a calça, talvez as pernas, talvez o sapato, talvez o cabelo, talvez o corpo anêmico tipo rato, talvez a cor pálida e fria da pele, talvez tudo. era ele. é ele.
e eu nem sei o seu nome.
aguarde, sr. moço, tentarei cruzar o seu caminho mais uma vez, only one. não se acustume com platônismos, você não faz o tipo de ninguém.
era pra ser só mais um dia divertido, um dia para se lembrar talvez, mas não era para ser esse o motivo da lembrança, em todo caso, era quase um dia normal. um aniversário e um almoço num lugar diferente, na verdade, nada que seja tão diferente assim, mas o centro da cidade é realmente um lugar com energias estranhas, se é que isso existe. o fato é que eu nunca imaginaria que pudesse, neste dia, acontecer algo com tamanha proporção, levando-se em conta racionalmente que de certa forma é 'ridículo'.
em meio ao meu passeio aparentemente normal ocorre a coisa mais imaginada, porém, desacreditada que poderia acontecer: eu o vi.
da pior forma, maneira, circustância e roupa que poderia. era apenas para pedir uma informação, que diga-se por passagem era bem idiota, e ir embora; mas a hora que ele virou meu coração parou. acho até que travei, o tempo parou de forma tão rápida que na hora eu mal pude perceber.
- como pode? o guri nem era tão bonito assim. sei lá, ele tinha algo.. acho que meu coração ficou.
guspiu algumas palavras tortas as quais eu mal pude entender, não sei se porque estava completamente fora do chão ou porque ele estava bêbado, e então desci as escadas. quase um filme; ouvi algo "mas eu sei aonde ele comprou!", péssima hora pra voltar atrás. mas então de repente, não mais que de repente, o destino prega a maior peça do dia, talvez a mais cruel, a mais doída, a pior.
- já que erramos o caminho agora vamos dar a volta mesmo!
porque tal volta? quem está no mais improvável lugar parece ter se locomovido até láde propósito, indiferente ao meu mais novo amiguinho sentimento. amores-brever-de-centro-da-cidade. maybe. desenrolou mais uma vez algumas palavras ininteligiveis mas desta vez o motivo do não entendimento foi o fato de eu ter saído de mim e não ter conseguido tirar os olhos daquele ser, chegado ao ponto de tê-lo constrangido, creio eu.
nada de especial aparentemente, era só um quê especial, um "gonócio", algo inatingível com palavras; mas havia. estava lá quieto e esperando por mim. talvez a camisa desbotada e velha com marcas de cortes feitos por ele mesmo, talvez a calça, talvez as pernas, talvez o sapato, talvez o cabelo, talvez o corpo anêmico tipo rato, talvez a cor pálida e fria da pele, talvez tudo. era ele. é ele.
e eu nem sei o seu nome.
aguarde, sr. moço, tentarei cruzar o seu caminho mais uma vez, only one. não se acustume com platônismos, você não faz o tipo de ninguém.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
sábado, 12 de maio de 2007
quarta-feira, 9 de maio de 2007
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