quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Que então me respira e eu te respiro...

Clarice L.

eu te conheço até o osso por intermédio de uma encantação que vem de mim para ti. só há uma coisa que me separa de você: o ar entre nós dois.

às vezes para ultrapassar esse quase cruel afastamento, eu respiro na tua boca que então me respira e eu te respiro.

mas só por um único instante, senão sufocaríamo-nos: seria o castigo que se recebe quando um tenta ser o outro.

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