domingo, 26 de julho de 2009
I choose you.
Tenho pensado demais em coisas demasiado desinteressantes como viver, ser feliz e todas essas coisas às quais somos obrigados a dedicar certo tempo. Viver é muito pouco, meu bem, muito pequeno; eu quero explodir em erros e sentimentos de qualquer natureza, se é que me entendes. Sentir que estou viva supera de uma forma encantadora meu sentimento por estar simplesmente vivendo. Esse papo de prometer ao céu que se voltasses eu “tomaria jeito” me deu no saco! Descobri, meu querido, que você talvez seja a última pessoa com quem eu me casaria, teria filhos e todas essas baboseiras. Os livros de astrologia andam dizendo por aí que meu signo combina com o teu, meus amigos costumavam dizer que nós éramos bonitinhos juntos e até minha família pergunta até hoje por ti. Você me ensinou a não dar a mínima pro mundo. De nada me adiantou o universo todo parece conspirar por nós e você, de certa forma, me virar as costas. Eu te amo demais para construir contigo uma vida como a de todas as outras pessoas... Eu escolhi você. Eu te escolhi, mas não foi pra viver. Foi pra uma outra coisa.
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